Segundo o IVV (Instituto da Vinho e do Vinho) “por  “aguardente vínica” entende-se uma bebida espirituosa obtida exclusivamente por destilação a menos de 86 % vol. de vinho ou por redestilação de um destilado de vinho a menos de 86 % vol.” Ou seja é uma bebida derivada do vinho e a sua qualidade está diretamente ligada a a qualidade do vinho utilizado para a sua produção.

A destilação pode ser contínua, realizada em coluna de destilação, ou descontínua, efetuada em alambique. O destilado obtido é normalmente sujeito a um processo de envelhecimento, mais ou menos prolongado. A qualidade da aguardente depende também das condições ambientais onde é envelhecida. O envelhecimento deve apresentar baixa luminosidade, ausência de ventilação, humidade relativa alta e constante.

Este tipo de aguardente é também usada na produção de Vinho do Porto. Neste caso, é adicionada para interromper a fermentação alcoólica e preservar alguma da doçura natural da uva (“fortificação”).

Uma boa maneira de apreciar uma aguardente é como digestivo ao final de uma refeição em temperaturas que variam dos 16 ºC aos 20 ºC.

Em Portugal existe uma das 3 únicas regiões demarcadas exclusivamente para a produção de aguardentes vínicas da Europa, a DOC Lourinhã na região vitivinícola de Lisboa. A Lourinhã foi reconhecida como Região Demarcada de Aguardente Vínica de Qualidade em 1992.

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